2005/09/26
Eu e o Amor, sempre o Amor: Eterno Paradoxo
Pedro Gomes - Presa nas riscas
Eu fico tentando relembrar aquelas vezes em que a ilusão de que as coisas que eu queria pudessem ser concretizadas. Mas, ao mesmo tempo, eu não sei como, nem onde, nem por quê ando pensando nisso. E dessa forma. Hoje, é como se eu preferisse a realidade estampada na cara, ainda que me entristeça, a ficar rodeada de outras coisas que não me deixam dar um passo, como a certeza de um sentimento...
Eu adio o meu gostar, e deixo pra depois o meu amor... Desvanesço.
E, com isso, eu permito que a vida vá me mostrando, aos pouquinhos, como sempre deveria ter sido, umas coisas mais importantes do que essas ilusões agigantadas. E acabo sempre naquele paradoxo: eu, tentando me aninhar numa escuridão qualquer, para aprender com o silêncio, e o meu corpo, insistindo em amar.
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