Solidão é um relógio anda vagarosamente. E quando você o olha, parece que o tempo não passou. E isso acontece quando o seu mundo já não é tão grande quanto pensavas que fosse. E não cabem mais neles nem aquelas parcas esperanças. Nada te completa. Nem você. É quando o teu coração, já pequenininho, sussurra que, de tudo o que idealizaste, pouca coisa realmente se concretizou. E agora você está sozinho, cercado pelas quatro paredes da tua alma cansada.
A única coisa desejável seria, então, encontrar aconchego no colo de alguém. Ou no seu mesmo. Porque solidão pode ser consentida. Você almeja se encontrar, para re-colorir as paredes de um tom menos saturado, ou sair do preto e branco.
O relógio quase parado. E você fitando-o. Numa estagnação agonizante.
A única coisa desejável seria, então, encontrar aconchego no colo de alguém. Ou no seu mesmo. Porque solidão pode ser consentida. Você almeja se encontrar, para re-colorir as paredes de um tom menos saturado, ou sair do preto e branco.
O relógio quase parado. E você fitando-o. Numa estagnação agonizante.
Para mim, isso é solidão: cansaço, prisão... imobilidade.
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