2009/12/31

2009/10/31

Da série: perguntas...

Noivos em Padova - Itália

A felicidade pode esperar?!

2009/09/11

Tem gente de aniversário!


25 flores para mim hoje!


Feliz por demais!


:D

2009/05/30

Entre o coração e eu

Rafael Almeida - Onde o mar começa e a terra acaba (olhares.com)

Entre o coração e uma lágrima que foge de mim, sem ao menos dizer a que veio, existe uma ausência de desejos.

Entre o coração e o meu corpo existem apenas saudades ocas e perdidas nessa imensidão de desesperanças.

Entre o coração e os meus olhos existe um horizonte impreciso de incertezas, e um sol entre escuras nuvens.

Entre o coração e o pensamento existe um vazio de mim.

É quando eu me perco entre a margem e o fundo, sem ao menos uma nesga de luz, um prenúncio de norte, mas apenas frestas que transbordam impossibilidades.

Então a vida me re-lembra que entre o coração e todos os impedimentos do mundo existe o meu sorriso.

A partir daí eu volto a ser suficiente para me bastar.

2009/04/24

O mar e as pegadas


Tantas pegadas que o mar apaga, um longo caminho a trilhar. Muitas são as que, marcadas, preferiria que fossem levadas para o fundo, enquanto tantas outras que gostaria que fossem eternizadas, mas ele preferiu levar...
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Mas a memória guarda o que de mais bonito vivemos, assim como o que não gostamos tanto assim de viver, mas precisamos. Valeu o aprendizado? Ainda que eu não entenda hoje, mas um dia tudo vai fazer sentido...
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Vou seguindo e, me equilibrando nos trilhos do tempo, trago nas mãos um tanto de quereres e anseios, um motivo tão singular para não deixar à beira do caminho os sentimentos de que sou feita, os sonhos, ou o amor...
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E que a vida transborde de razões únicas... sempre!

2009/03/28

O mar e as palavras


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O barulho da onda do mar só faz sentido quando ecoa dentro do coração de alguém. Assim como as palavras...
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Quais palavras você tem permitido ecoar por dentro?

2009/02/27

Sorrisos

Silvia Roman - Red - olhares.com

Em algum momento de um caminho difícil, a vida sorri. E ela o faz quando menos se espera, quando estamos talvez focados em tantos outros objetivos, que esquecemos de parar um pouco e olhá-la. E, ao permitir fazê-lo, ainda que com lágrimas nos olhos pelas feridas que o tempo causou, ela ainda sim sorri, querendo estar perto, junto, como lua cheia que, completa, deseja saciar-nos. E, mesmo que não devolvamos essa pureza, ela continua a acreditar: dentro de nós existem ainda aqueles mesmos olhos largos que, quando gargalham, miúdos ficam. Aqueles mesmos dentes escondidos que, quando se mostram, colorem tudo em volta. A vida acredita sim, ainda que não percebamos, em meio a confusões de sentimentos e lutas...
E quando a gente se permite contemplar, sem graça e encantados, essa ternura singela de seu sorriso largo, chegamos até a esquecer, por um átimo de tempo, de tudo o que um dia já doeu.

2009/01/22

Sobre o Seguir

Valdir Rodrigues - Beija (olhares.com)

Depois que a gente resolve simplesmente seguir a despeito do que nos causaram, ou do que causamos a nós mesmos quando afogamos nossos sonhos e esperanças naquele lamaçal de solidão ou de mágoa por algo que não se esperava, ficamos à mercê de tanta coisa... Depois então de sonhar, e acordar, e nada ter mudado, e sonhar de novo, até se sentir cansado e não querer mais sonhar, ficamos apáticos, anestesiados, emudecidos diante do mundo. Nada disso deve terminar assim, bem sabemos, mas, mesmo depois de se enxugar lágrimas, surpreender-se com a vontade de sonhar um novo sonho, diferente, mágico, único, re-ver algumas coisas de forma diferente, desejar ser maior, mudar, amadurecer, fica sempre uma pergunta latejando na mente, na alma, no coração: será que a vida esqueceu do que eu espero dela?

Tomara que não.

2009/01/11

|Momentos|

Gil Garcia

Existem momentos em que deveríamos calar as vozes de fora, de dentro, e permitir que apenas o coração se comunique, ainda que ele escolha silenciar. Esses são presságios de tempo que por si só bastam. Bastam-se. Se bastam. A si.

E eu fico tentando tocá-los, possuí-los, como se entre nós não houvessem mais fronteiras, mais todas essas limitações de amplidão e prenúncios de algo escondido, como um sorriso ou uma lágrima fugidia... Mas ele escolhe não silenciar, mais uma vez. Prefere permanecer nessa arritmia de oras gritar, oras balbuciar, oras sorrir ou oras simplesmente se esquecer de mim. De nós...

Mas eu vivo cada um desses momentos, e sorrio a cada movimento que brota do peito, porque sei que esse é o tempo eterno que dura o suficiente para não se perder em mim. E se fixa na tênue linha da paixão e do medo, para depois esmaecer de mim, como o breve instante de um suspiro ainda inacabado de saudade.