2005/11/27

A Casa, o Céu, e Eu


Jorge Garcia - A casa da memória

Deixo, agora, que o tempo desenhe as tardes, sem interrompê-lo mais em seu compasso impreciso. Sem questioná-lo exaustivamente sobre a realização dos meus desejos mais disformes. Deixo o tempo, enquanto vou escrevendo umas palavras sem sentido, ou meramente soltas, assim como estão todos os sentimentos aqui dentro.

E, tendo comigo aquela absurda certeza de que as ilusões agora pairam, como leve poeira, naqueles sôfregos minutos de dúvidas e mistérios, recosto a cabeça num apoio qualquer dessa casa sozinha.
E permito me re- ou in- terpretar, umas vezes, menina imatura, noutras, mulher de certezas: essas duas novidades, que agora me preenchem de diferentes perspectivas...

Finalmente. Então.

..............................s...

........................n...........b...

...................a.....................o...

...............r..............................r...

..........T......................................d...

.......................................................o...

Sob um céu recoberto de inexatidões.

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