2005/06/29

Do brincar de ilusões


Amanda Keeys - Balance

Pensar que a simples vontade, ressurgida de onde menos espero, de destatuar algum nome de minha pele, ou passar a desconhecer o toque me são suficientes, é distante da real mudança que isso me traria. Reconheço a miudez que minhas vontades têm nessa imensidão. Assim como passo despercebida diante de olhos que mais parecem fechados. E braços cruzados para sentir-me. Mas isso foi sempre assim, eu que me fazia de cega, ou não quisesse ver isso naqueles instantes, talvez...

Tudo bastante pequeno se foco nos momentos de agora, ou tempos atrás. Mas o crescimento que todas as pequeninas indiferenças e faltas me trouxeram, no sentido de valorizar-se, obriga-me a avistar, consentidamente, não um coração crescido, mas apenas uma criança cansada de brincar desses jogos de ilusões, que só machucam.

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