Vinte-e-quatro são as horas de indecisões e arrependimentos que permeiam o coração um tanto duvidoso quanto ao vindouro. Elas se esvaem como areia entre os dedos e eu pareço ficar à mercê de ansiedades e medos. Não lembro mais daquela menina peralta que se escondia por entre os becos da mente, brincando com questionamentos, e me fazendo sorrir. não.lembro. E fico tentando procurá-la, principalmente por entre as frestas do dia. da noite. da madrugada. Não a encontro, parece ter se esquecido do lugar a qual pertence. Perdeu-se. Mas acho que até entendo, pois dei lugar à ociosidade do talvez às suas certezas de felicidade, ainda que momentâneas. mas.que.me.faziam.bem.
InConStânCiaS.
À memória, só vem mesmo aquela menina zangada que, (mesmo) depois de me dizer tantas coisas, questionando, incomodando, fazendo doer a ponto de me convencer do contrário, insiste em não adormecer. Ao menos uma, dessas vinte-e-quatro, que são as horas.
2007/06/18
Meninas
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